segunda-feira, 29 de novembro de 2010






Sementinhas novas na horta... além do almeirão e da chicória, plantei mostarda (mas tô com preguiça de procurar imagem... hahahaha).

E ainda tem tomate, pimentão verde e espinafre na fila, esperando prá ganhar uma terrinha.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Adoooooro



VERANEIO GAÚCHO




Está chegando o verão e com ele o veraneio, como chamamos aqui no Sul.

Não sei se vocês, de outros Estados, sabem, mas temos o mais fantástico litoral do País: de Torres ao Chuí, uma linha reta, sem enseadas, baias, morros, re-entrâncias ou recortes. Nada! Apenas uma linha reta, areia de um lado, o mar do outro.

Torres, aliás, é um equívoco geográfico, contrário às nossas raízes farroupilhas e devia estar em Santa Catarina.

Característica nossa, não gostamos de intermediários.

Nosso veraneio consiste em pisar na areia, entrar no mar, sair do mar e pisar na areia. Nada de vistas deslumbrantes, vegetações verdejantes, montanhas e falésias, prainhas paradisíacas e outras frescuras cultivadas aí para cima.

O mar gaúcho não é verde, não é azul, não é turquesa.

É marrom!

Cor de barro iodado, é excelente para a saúde e para a pele! E nossas ondas são constantes, nem pequenas nem gigantes, não servem para pegar jacaré ou furar onda. O solo do nosso mar é escorregadio, irregular, rico em buracos. Quem entra nele tem que se garantir.

Não vou falar em inconvenientes como as estradas engarrafadas, balneários hiper-lotados, supermercados abarrotados, falta de produtos, buzinaços de manhã de tarde e de noite, areia fervendo, crianças berrando, ruas esburacadas, tempestades e pele ardendo, porque protetor solar é coisa de fresco e em praia de gaúcho não tem sombra. Nem nos dias de chuva, quase sempre nos fins-de-semana, provocando o alegre, intermitente, reincidente e recorrente coaxar dos sapos e assustadoras revoadas de mariposas.

Dois ventos predominam, em nosso veraneio: o nordeste – também chamado de nordestão – e o sul, cuja origem é a Antártida.

O nordestão é vento com grife e estilo... estilo vendaval.

Chega levantando areia fina que bate em nosso corpo como milhões de mosquitos a nos pinicar. Quem entra no mar, ao sair rapidamente se transforma no – como chamamos com bom-humor – veranista à milanesa. A propósito, provoca um fenômeno único no universo, fazendo com que o oceano se coloque em posição diagonal à areia: você entra na água bem aqui e quando sai, está a quase um quilômetro para sul. Essa distância é variável, relativa ao tempo que você permanecer dentro da água.

Outra coisa: nosso mar é pra macho! Água gelada, vai congelando seus pés e termina nos cabelos. Se você prefere sofrer tudo de uma vez, mergulhe e erga-se, sabendo que nos próximos quinze minutos sua respiração voltará ao normal: é o tempo que leva para recuperar-se do choque térmico.

Noventa por cento do nosso veraneio é agraciado pelo nordestão que, entre outras coisas, promove uma atividade esportiva praiana, inusitada e exclusiva do Sul: Caça ao guardassol. Guardassol, você sabe, é o antigo guarda-sol, espécie de guarda-chuva de lona, colorida de amarelo, verde, vermelho, cores de verão, enfim, cujo cabo tem uma ponta que você enterra na areia e depois senta embaixo, em pequenas cadeiras de alumínio que não agüentam seu peso e se enterram na areia.

Chega o nordestão e... lá se vai o guardassol, voando alegremente pela orla e você correndo atrás. Ganha quem consegue pegá-lo antes de ele se cravar na perna de alguém ou desmanchar o castelo de areia que, há três horas, você está construindo com seu filho de cinco anos.

O vento sul, por sua vez, é menos espalhafatoso. Se você for para a praia de sobretudo, cachecol e meias de lã, mal perceberá que ele está soprando. É o vento ideal para se comprar milho verde e deixar a água fervente escorrer em suas mãos, para aquecê-las.

Raramente, mas acontece, somos brindados com o vento leste, aquele que vem diretamente do mar para a terra. Aqui no Sul, chamamos o vento leste de ‘vento cultural’, porque quando ele sopra, apreendemos cientificamente como se sentem os camarões cozinhados ao bafo.

E, em todos os veraneios, acontece aquele dia perfeito: nenhum vento, mar tranquilo e transparente, o comentário geral é: “foi um dia de Santa Catarina, de Maceió, de Salvador” e outras bichices. Esse dia perfeito quase sempre acontece no meio da semana, quando quase ninguém está lá para aproveitar. Mas fala-se dele pelo resto do veraneio, pelo resto do ano, até o próximo verão.

Morram de inveja, esta é outra das coisas de gaúcho!

Atenta a essas questões, nossa industria da construção civil, conhecida mundialmente por suas soluções criativas e inéditas, inventou um sistema maravilhoso que nos permite veranear no litoral a uma distância não inferior a quinhentos metros da areia e, na maioria dos casos, jamais ver o mar: os famosos condomínios fechados.

A coisa funciona assim: a construtora adquire uma imensa área de terra (areia), em geral a preço barato porque fica longe do mar, cerca tudo com um muro e, mal começa a primavera, gasta milhares de reais em anúncios na mídia, comunicando que, finalmente agora você tem ao seu dispor o melhor estilo de veranear na praia: longe dela. Oferece terrenos de ponta a ponta, quanto mais longe da praia, mais caro é o terreno. Você vai lá e compra um.

Enquanto isso a construtora urbaniza o lugar: faz ruas, obras de saneamento, hidráulica, elétrica, salão de festas comunitário, piscina comunitária com águas térmicas, jardins e até lagos e lagoas artificiais onde coloca peixes para você pescar. Sem falar no ginásio de esportes, quadras de tênis, futebol, futebol-sete, se o lago for grande, uma lancha e um professor para você esquiar na água e todos os demais confortos de um condomínio fechado de Porto Alegre, além de um sistema de segurança quase, repito, quase invulnerável.

Feliz proprietário de um terreno, você agora tem que construir sua casa, obedecendo é claro ao plano-diretor do condomínio que abrange desde a altura do imóvel até o seu estilo.

O que fazemos nós, gaúchos, diante dessa fabulosa novidade? Aderimos, é claro. Construímos as nossas casas que, de modo algum, podem ser inferiores as dos vizinhos, colocamos piscinas térmicas nos nossos terrenos para não precisar usar a comunitária, mobiliamos e equipamos a casa com o que tem de melhor, sobretudo na questão da tecnologia: internet, TV à cabo, plasma ou LSD, linhas telefônicas, enfim, veraneamos no litoral como se não tivéssemos saído da nossa casa na cidade.

Nossos veraneios costumam começar aí pela metade de janeiro e terminar aí pela metade de fevereiro, depende de quando cai o Carnaval. Somos um povo trabalhador, não costumamos ficar parados nas nossas praias. Vamos para lá nas sextas-feiras de tarde e voltamos de lá nos domingos à noite. Quase todos na mesma hora, ida e volta.

É assim que, na sexta-feira, pelas quatro ou cinco da tarde, entramos no engarrafamento. Chegamos ao nosso condomínio lá pelas nove ou dez da noite. Usufruímos nosso novo estilo de veranear no sábado – manhã, tarde e noite – e no domingo, quando fechamos a casa.

Adoramos o trabalhão que dá para abrir, arrumar e prover a casa na sexta de noite, e o mesmo trabalhão que dá no domingo de noite.

E nem vou contar quando, ao chegarmos, a geladeira estragou, o sistema elétrico pifou ou a empregada contratada para o fim-de-semana não veio.

Temos, aqui no Sul, uma expressão regional que vou revelar ao resto do mundo: Graças a Deus que terminou esta bosta de veraneio!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Levanta a mão aí quem ainda tá tricotando em pleno final de novembro!!!!



Pois é, eu ainda não terminei uma sobre legging cinza e continuo na lida.

Flash Mob

Bahhh, mas eu tô purfa mesmo!! Nem sabia que isso existia!!! hahahaha





Esse eu já tinha visto, mas não sabia que chamava flash mob... ai, comadre, é muita informação!!! hahahaha

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

hahahaha

Um dia, no escritório de advocacia, um homem reparou que o seu colega, muito conservador, estava usando um brinco bem discreto.


- Não sabia que você gostava desse tipo de coisas - comentou.


- Não é nada de especial, é só um brinco - replicou o colega.


- Há quanto tempo você o usa?


- Desde que a minha mulher o encontrou, no meu carro, na semana passada e eu disse que era meu!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010



Vou ali fazer um bolo de chocolate (é desejo, sim!... rsrsrs) e volto depois, rolando! hahahaha
Ontem, voltamos à clínica de ortopedia para retirar a tala e colocar a bota de gesso.

Bom, o fato é que morri de peninha do filhote e acabei optando por uma bota ortopédica ao invés de colocar gesso.



Confesso que ele não saiu de lá muito satisfeito. Estava animado com a idéia dos colegas assinarem o gesso e tal. Mas aí eu enumerei as 2.746 vantagens da bota ortopédica e dei a idéia de que ele poderia ir para o colégio com uma camiseta branca e deixar que os colegas escrevessem mensagens... e ficou tudo bem!

Tão fácil contentar esse menino! rsrsrs... adoooooro

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Esse tá junto pro que der e vier!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Novidade

Muito, muito tempo mesmo (mais de um ano, prá falar a verdade) em que a dobradinha 11 11 me "perseguia"... em sonhos, principalmente!

Teve um dia em que eu, rindo, até sugeri que maridex jogasse esses números porque a insistência deles era bem grande na minha rotina.



Bom, no dia 11/11, às 11:11, eu dei entrada com o Nick numa ortopedia. Durante a aula de Educação Física, em que os meninos estavam jogando futebol, uma bola dividida com um colega resultou em uma fratura da tíbia. Hoje, foi colocada uma tala. Próxima semana, ele ganha uma botinha de gesso... e o "divertimento" vai até o Natal.



hahahahaha, comadre, e eu achando que os números eram prá me deixar rica!!! hahahahaha
hahahaha... e não pára!!

A revolta dos fazendeiros

hahahahaha... só rindo!!



terça-feira, 9 de novembro de 2010



Nossa pitangueira tem mais pitangas do que folhas... carregadinha, carregadinha! Ontem, munida com um pote grande, fui colher as que já estavam "no ponto"... hahahaha... um sarro: uma no pote, outra na barriga, uma no pote, outra na barriga!

Com o pote cheio ( e a barriga idem!!!), pensei em fazer um suco. Nunca fiz suco de pitanga. Já as aproveitei em licor, geléia, até as folhas já enriqueceram uma salada, mas, suco ainda não tinha feito.

E, comadre, não vou fazer mais, não... achei o Ó!! rsrsrsrs
Há dias, a tv vem anunciando uma série da NatGeo sobre as grandes migrações... acabei perdendo o primeiro episódio, mas a música da "chamada" pro programa ficou tão grudada que fui catá-la no youtube. Ta aí:


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

No Espiritismo há um ensinamento que diz que todos aprendemos pelo amor ou pela dor. A grande maioria prefere aprender pela dor... observo que muitas pessoas ainda procuram "potencializar" essa dor, tentando fazer parecer que o sofrimento delas é o maior do mundo. Aliás, isso é bem interessante: por que cada um quer parecer que tem mais problemas que o outro... ou mais sofrimentos... ou, ainda, a agenda mais lotada? hehehehe... seria uma tentativa de "multiplicar os bônus" e "subir mais rápido os degrauzinhos"? Sei lá...

Numa das aulas de Doutrina Espírita, onde estudamos esse tema, eu comentei que, se o certo era ter bastante problemas que propiciassem meu crescimento (fato que foi afirmado por um colega) eu temia que essa minha encarnação estava indo pro brejo (rsrsrs), pois a minha vidinha é tão boa e tranquila!!

Existem os dias de turbulência, claro! Mas não há necessidade de "arrancar os cabelos" por causa de nada. Um dia de cada vez, muita paciência e, logo logo, as melancias se acomodam... não é assim?

A vida é simples, é só a gente não atrapalhar!!